Finalmente e após cinco meses de aumentos sucessivos, o crédito malparado das famílias inverte a tendência e contrai-se um pouco em maio.

No entanto, as famílias portuguesas continuam a ter 4838 milhões de euros de dívidas com mais de três meses de atraso no pagamento – condição suficiente para ser considerado crédito malparado.

Representa agora 3.52% do total de crédito emprestado às famílias, o malparado registou uma descida de oito centésimas de ponto percentual face aos números de abril, o que se traduz em menos 137 milhões de euros.

Em oposição a esta ligeira quebra no malparado das famílias, as empresas nacionais têm cada vez mais dificuldade em cumprirem as responsabilidades contraídas junto dos bancos.

De acordo com os mesmos dados que dão conta da quebra do crédito malparado nas famílias, os dados publicados pelo supervisor – o Banco de Portugal, permitem concluir que o malparado das sociedades não financeiras voltou a disparar em maio, num aumento de 456 milhões de euros em relação a abril.

O malparado das empresas cresceu em todos os meses deste ano, atingindo os 8.5% do total de capital financiado pela banca.

À data de maio de 2012, as dívidas com mais de 90 dias, que constituem o crédito malparado – já supera os 9400 milhões de euros.

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