Queixas atingem mais a Cofidis Cetelem e Credibom
As empresas especializadas no crédito ao consumo são as que foram alvo de mais pedidos de mediação, em proporção ao crédito concedido. Entre os maiores bancos destaca-se o Barclays.
O agora apresentado relatório de actividade do Mediador do Crédito confirma que as instituições financeiras especializadas no crédito ao consumo foram mesmo as mais “apontadas” por processos de mediação – contabilizando-se apenas aqueles que foram aceites pelo mediador, quando se estabelece a proporção com os financiamentos concedidos por todas as instituições de crédito. A incidência destes processos é também no referido crédito ao consumo.
Apuradas as taxas de incidência do recurso ao mediador de crédito com base na razão entre o número de mediações e o volume de crédito concedido a clientes, as sociedades financeiras que ocupam o top dos pedidos são a Cofidis, o banco Cetelem e o Credibom.
Registe-se que Cofidis, Cetelem e Credibom ocupam por esta ordem o topo da lista se exceptuarmos a SPGM e a Oney, que não têm peso suficiente em termos de volume de crédito pessoal atribuído. Para sermos mais rigorosos, é o BNP Paribas Personal Finance que figura na lista, uma vez que é a instituição detentora do Cetelem.
Entre os principais Bancos a exercer actividade em Portugal, o Barclays Bank surge como o que teve uma maior taxa de processos de mediação aceites desde que o mediador do crédito teve a sua actividade iniciada, em Junho de 2009. Seguem-se o Santander Totta e o Banco BPI. Em termos absolutos, a Caixa Geral de Depósitos é a instituição bancária com mais mediações, totalizando vinte e um processos, logo depois aparece o Santander Totta com onze.
No extremo oposto – aqui sim um título positivo que poderá ser exibido – a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, o Millennium BCP e o Banif são as instituições bancárias com menor rácio de processos de mediação de crédito em função dos créditos concedidos.