A TAEG, taxa anual efetiva global, é de uma forma muito simples, o custo total de um crédito ao consumidor.

Este tipo de taxa está expressa em percentagem anual do montante do crédito recebido e cobre os pagamentos de juros, bem como as despesas de cobrança de reembolsos como também suporta encargos obrigatórios pela entidade credora como os impostos, seguros, selos fiscais, entre outros.

A aplicação mais usual neste tipo de taxa é nas compras a prestações em que o crédito é suportado, geralmente pelo próprio vendedor.

Como tal, o vendedor estimula prazos e condições de pagamento com o objetivo de justificar a não-correspondência entre o preço de venda ao público, ou seja, o pagamento a pronto e o total das prestações.

A taxa anual efetiva global serve também para efetuar a comparação de créditos, porque é uma taxa efetiva que estuda de certa forma o custo total que se irá ter com o empréstimo.

Este tipo de taxa é mais usual nos créditos pessoais e varia de banco para banco.

A taxa anual efetiva global existe somente em Portugal e cada vez mais portugueses utilizam este tipo de taxa para ponderarem as virtudes de um crédito.

De facto, a publicidade enganosa dos bancos fez com que muitas pessoas fizessem a escolha errada, em particular, nos créditos pessoais.

Como tal, é importante saber comparar todos os créditos pessoais para podermos fazer a escolha mais acertada e que traga menos custos.

Assim, o crédito pessoal que tiver uma taxa anual efetiva global mais baixa é o melhor crédito.

Não se deixe enganar pela publicidade complexa que só mostra as vantagens.

O que deve fazer é olhar para a taxa anual efetiva bruta, ver qual é a que tem o valor mais baixo e efetuar um crédito de curta duração.

A diferença entre a TAE (taxa anual efetiva) e a TAEG (taxa anual efetiva global) é que esta última inclui os custos e impostos associados ao contrato de crédito.

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